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O que saber sobre o HPV; quem pode ser vacinado, causas, prevenção e sintomas

Saúde - Reprodução

Da redação: DEVITO | devitooficial@yahoo.com // Informações: Ministério da Saúde

HPV é a sigla em inglês para o papilomavírus humano. É a infecção viral mais comum do trato reprodutivo e é transmitida via contato sexual. Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos. Dois tipos deles (16 e 18) causam 70% dos cânceres do colo do útero e lesões precursoras de câncer, segundo dados da Organização Pan-americana de Saúde (Opas). Homens e mulheres, se infectados, estão mais propensos de ter tumores de ânus, orofaringe e verrugas genitais. Os cânceres de boca e de garganta são o sexto tipo no mundo, com 400 mil casos e 230 mil mortes ao ano. A incidência está fortemente relacionada ao HPV e à prática de sexo oral.

Mais de 85 países já implementaram a vacina contra o HPV em seus programas públicos de imunização e cerca de 28 milhões de doses já foram distribuídas pelo mundo. No Brasil, o insumo foi inserido no Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde em 2014, e hoje é direcionado para meninos entre 11 e 14 anos e meninas de 9 a 14 anos. Outros grupos etários podem dispor das vacinas em serviços privados, se indicado por seus médicos. De acordo com o registro na Anvisa, a vacina quadrivalente é aprovada para homens entre 9 e 26 anos. No momento, as clínicas não estão autorizadas a aplicar as vacinas em faixas etárias diferentes às estabelecidas pela Anvisa.

Ambas as vacinas possuem maior indicação para meninos e meninas que ainda não iniciaram a vida sexual, uma vez que apresentam maior eficácia na proteção de indivíduos não expostos aos tipos virais presentes nas vacinas.

A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.

Ainda não existe um teste para confirmar a infecção por HPV nos homens. O que você pode fazer para se prevenir, é ter acompanhamento médico regular com um urologista ou, assim que identificar qualquer um desses sinais, procurar um médico. 

Os sinais do câncer de pênis, por exemplo, são uma mudança de cor na região ou presença de nódulo, assim como uma ferida que não cicatriza ou secreção com mal cheiro. Mas, esses sintomas podem indicar outras doenças que não são câncer. Por isso é importante o diagnóstico médico para o tratamento correto. Os sinais do câncer de ânus são alterações nos hábitos intestinais ou presença de sangue nas fezes, ou mesmo dor na região anal, coceira, ardor, secreção incomum, feridas na região anal e incontinência fecal (dificuldade para controlar a evacuação). E o sinal do câncer da orofaringe é uma ferida que não cicatriza na região.